domingo, 5 de dezembro de 2010

Sossega, coraçao! Não desespera...

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme. 

Fernando Pessoa

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Teatro dos Vampiros

Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
Nesses dias tão estranhos
Fica a poeira se escondendo pelos cantos

Esse é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos

Vamos sair
Nós não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão
Procurando emprego
Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas
Vamos lá tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
Esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar

Quando me vi tendo de viver
Comigo apenas e com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir
Vamos sair
Mas estamos sem dinheiro
Os meus amigos todos estão
Procurando emprego
Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas
Vamos lá tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer desta noite
Ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

domingo, 2 de maio de 2010

Pirogravuras do desejo
Na busca eterna da existência
A bruxa buscava sua sobrevivência
Já o louco via coisas que ninguém via
E sentia uma sensação que só ele sentia

Em um dia escuro como poucos
A bruxa andava a procura de loucos
E o louco resolveu o bosque incendiar
Para que aquela noite pudesse se iluminar

A bruxa correu para sua cabana a se proteger
E o louco não era bobo e também começou a correr
A bruxa chegou e se apressou para entrar
E louco vinha correndo sem parar de cantar

A bruxa viu que achou o que estava à procurar
Logo convidou o louco para em sua cabana entrar
Se sentindo seduzido por aquele olhar
O louco nem pensou em recusar

Da janela da cabana via-se o luar se misturar
Com todo aquele bosque a se incendiar
O louco criou um clima a bruxa ele tocou
E com um feitiço, nú ela o deixou

O fogo pôs-se a queimar toda a cabana
No chão dois corpos ardiam sem haver nenhuma chama
Em meio ao fogo o casal se misturou
E no fim suas cinzas se uniram ao bosque, e foi tudo que sobrou

Lucélia Santos e Jefferson Santana

Pássaro


"Quietinho dorme no ninho
 um sonho quase acordado
 Sonha q esta voando
 vendo um céu azul límpido
 por sobre as nuvens acinzentadas
 ai desperta e observa o horizonte
 que inspira a cantar
 pra vida q é bela e sofrida
 mas não pára de ensinar. "


Lucélia Santos

terça-feira, 27 de abril de 2010

Welcome To Mystery


Imagine a place you can always escape to
An island off the coast of nowhere
A new destination of your own creation
Just waiting till you choose to go there

Blue treats of and velvet skies
Blue ready to blow your mind
Oooo
This is a place where your mind can escape
All the problems today and go far, far away
This is a time with no history
Welcome to mystery

Imagine a city where everything`s pretty
And you sir, you rule the kingdom
You call the shots you can do what you want to
Oh just imagine the freedom

Blue treats of and velvet skies
Blue ready to blow your mind
Oooo
This is a place where your mind can escape
All the problems today and go far, far away
This is a time with no history
Welcome to mystery

Blue treats of and velvet skies
Blue ready to blow your mind
Oooo

Imagine a room where the flowers they bloom
Through the cracks in the floor and the ceiling
Just you and the missus and roses and kisses
My, what a wonderful feeling

Oooo
This is a place where your mind can escape
All the problems today and go far, far away
This is a time with no history
Welcome to mystery

This is a place where your mind can escape
All the problems today and go far, far away
This is a time with no history
Feel no misery
Come and visit me
Welcome to mystery

domingo, 4 de abril de 2010


Ah...se eu pudesse.
Se eu pudesse colher estrelas,
todo dia eu levaria uma para você.
Se eu pudesse chegar ao sol
eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco iris
eu daria todas as cores para você.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos
eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para
para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você
pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias
do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você.
Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo
e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas
eu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer.
Eu faria isso tudo só por você!
... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol
nem sei aonde está o pote do arco iris.
Não sei chamar os passarinhos
nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta
nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :
esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...
... com você até o fim

UM CONTO DE PÁSCOA

Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado, sinto que logo, não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da páscoa.
          O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começava a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
           Todavia, nos últimos três dias, houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui sem me deixar perceber até a entrada da gruta, lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém, o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
              Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor. Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor, não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve.
            Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir, quando ouvi uma voz... Uma voz como posso descrever... Forte mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
              - Ei coelhinho! Venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
           
           Medo eu! Como poderia ter medo de uma voz daquela. Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Ual! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.

              - Venha coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de Meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu à promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu Corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.

             Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnetismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.

                - Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os Judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por Meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de Seu povo para uma vida na Glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é  para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de Meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais tornaste símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.

             Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
     
                - O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.

          Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez mais para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou O COELHO DA PÁSCOA.

sábado, 3 de abril de 2010

A árvore gigantesca


Um carpinteiro e seus auxiliares viajavam pela província de Qi, em busca de material para construções.

Viram uma árvore gigantesca; cinco homens de mãos dadas não conseguiam abraçá-la, e seu topo era tão alto que quase tocava as nuvens.

“Não vamos perder nosso tempo com esta árvore”, disse o mestre carpinteiro.

“Para cortá-la, demoraremos muito. Se quisermos fazer um barco, ele afundará, de tão pesado o seu tronco. Se resolvermos usá-la para a estrutura de um teto, as paredes terão que ser exageradamente resistentes”.

O grupo seguiu adiante. Um dos aprendizes comentou:

“É uma árvore tão grande e não serve para nada!”

“Você está enganado”, disse o mestre carpinteiro. “Ela seguiu seu destino a sua maneira. Se fosse igual às outras, nós já a teríamos cortado. Mas porque teve coragem de ser diferente, permanecerá viva e forte por muito tempo”.

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar
Viu uma lua no céu
Viu uma lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua no céu
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...


(Alphonsus Guimaraens 1870-1921)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Aos meus amigos, que mesmo estando longe posso ouvir suas risadas....


“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
(...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.(...) Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.(...) Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto: e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

"Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância."

Você já se perguntou se você é realmente livre? Se você não segue a risca aquilo que esperam de você?
Todos nós somos de alguma forma prisioneiros de idéias alheias e quando percebemos isso vem a solidão, não aquela solidão de saudade de alguém que não esta mais ali, mas aquela em que você se sente perdido, sozinho de você mesmo, distante da sua própria alma.
Quero liberdade de decisão, não quero ninguém dizendo o melhor a ser feito, não quero a sociedade ditando regras. Cada um é responsável pela sua existência e por seu atos.